Contabilidade geral

29 novembro, 2007

Tem que ter muita imaginação



Roubei essa tirinha do Nadaver.

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Eu já contei que já tive um cachorro imaginário? Acho que não. O caso é o seguinte: eu dividia casa com uma amiga e decidimos ter um cachorro. A casa era em Barão de Cocais e todos os fins de semana eu ia pra Itabira e a Ju, minha amiga, para BH. Ela sempre ia de ônibus e eu quase sempre.

Barão de Cocais eu já apresentei. Não vou me estender muito, só quero dizer que não é o tipo de cidade em que se encontra um pet shop com hotelzinho. O fato é que ter um cachorro em casa era operacionalmente inviável. Pensamos em várias alternativas, quebramos muito a cabeça e acabamos decidindo que não dava mesmo. Mas o bichinho era um basset marrom chamado Zeca, quer dizer, mesmo não havendo maneira, ele já existia. Ficamos muito tempo falando do nosso cachorrinho imaginário.

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Eu tô querendo escrever da minha gatinha já há alguns dias. Em princípio, era um macho chamado Keanu, mas a doadora do gatinho me enganou e me deu uma fêmea.

Eu já tinha comprado 3 Kg de ração de gatinho bebê um mês antes de buscar o kitten. Agora a moleca tá lá em casa. Dei a ela o nome de Changara (um daqueles nomes bonitos de lugares daqui de Moçambique). Mas bem que podia ter um nome japonês ou chinês, como Pókemon ou Jyraia, porque a bichinha é ninja, é esperta pra sumir. Ainda não se acostumou comigo. Demoraram muito pra tirá-la de perto da mãe, por isso ela ficou arredia e arisca. Vive escondida e corre de mim o quanto pode.

Todos os dias eu chego em casa e fico uns 15 minutos procurando e correndo atrás dela. Eu já avisei: eu tenho trabalho, amigos, namorado, cerveja, TV, internet, um monte de opções. Quem fica trancada sozinha em casa o dia todo é ela, então, devia parar de frescura e aceitar meu carinho, nos poucos momentos que temos juntas em casa...

Não é imaginária como o Zeca, mas tá bem perto disso. Nem foto eu tenho pra postar. Conseguir vê-la por 5 minutos por dia já é um sucesso.

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E agora é um namorado que não consigo apresentar pros meus amigos, nem tenho foto. Tá, pode pensar o que quiser. Eu tenho alguns indícios de que é real... ha, ha, ha. Mas sabe-se lá. De repente eu tô esquizofrênica que nem o John Nash de "Uma mente brilhante". Parecia real, né mesmo?

Um comentário:

Anônimo disse...
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