Contabilidade geral

09 julho, 2011

Romantismos a moda de sempre

Não sei porque manter essa máscara. Não sei porque negar que sou uma romântica, do tipo que suspira sem perceber.

A vida sentimental anda in hold, um pouco por covardia e muito pela acomodação que é o caminho mais fácil e menos produtivo. E hoje, aquela pessoa que não está ao alcance, como muitos outros também não estiveram, tocou a minha mão. Foi um ato deliberado e ao mesmo tempo totalmente inocente. E na prática, é certo que não significa nada. Mas meu coraçãozinho, muito afeito ao irreal, deu pulos de alegria com um gesto tão banal. Ai de mim que sou assim, romântica!

06 junho, 2011

Assim não dá

O mesmo comportamento de sempre. Não dá pra fazer sempre a mesma coisa e esperar um resultado diferente, certo?

O caso é que eu continuo:

1) Comendo mais do que deveria
2) Fantasiando coisas com pessoa que não está nem aí pra mim
3) Fraquejando no trabalho nos momentos que demandam maior coragem e força

Tudo se resume ao comportamento de auto-sabotagem padrão. Agora aparece um pouco mais de sofisticação, de forma que eu não me aperceba a tempo de redirecionar. Felizmente, não tem funcionado 100%. Então, está nas minhas mãos redirecionar isso tudo.

02 maio, 2011

Necessidade

Já tem bastante tempo que não passo por aqui. Sintomático.

Esta página sempre funcionou como uma terapia, para quando eu não podia consultar um profissional da área, por diversas razões.

De qualquer forma, aprendi muito desde que comecei a escrever esse blog.

E de qualquer forma, o momento presente tem me dado muitos motivos para desgaste e cansaço emocional. Por isso, sempre me ocorre voltar a escrever, e eu sempre acabo adiando.

Oficialmente: voltei.

21 novembro, 2010

Um mundo particular

Um mundo particular imenso. Complexo. Tenso às vezes.

Boas notícias que vem aos pouquinhos, pra manter a gente levantando da cama de manhã. Porque tem época que levantar da cama de manhã é verdadeiro desafio.

Hoje eu fui à praia. Semana passada alguém me ligou. Tive quadro pequeneníssimos motivos de orgulho nas últimas duas semanas. Tive outros, não tão pequenos, variados e bons.

O encontro comigo mesma tem me deixado cansada que só. Muita coisa pra fechar, muita coisa parada. E a vida segue seu rumo, abrindo outros assuntos sem pedir nossa opinião. Quem pensou que fosse fácil se enganou quadradamente. Eu pensei...

19 setembro, 2010

Fim de semana é foda!

Estou trabalhando doze horas por dia, parando apenas para almoçar (coisa que não abro mão de fazer). Tenho dormido menos que minhas 8 horas regulamentares. Chego na sexta de manhã parecendo um bagaço, de tão cansada. Não pense que estou reclamando... tem sido muito bom, apesar de pesado.

E no fim de semana, que não tenho o excesso de trabalho e eventualmente nem os rolos da minha família pra me ocupar, gasto minhas 48 horas de liberdade dentro de casa, varrendo pra debaixo do tapete pequenas lembranças de uma pessoa e de um relacionamento que me deixaram muito pouco. Não me parece justo. Sei que mereço mais que isso.

Tenho certeza de isso tudo vai passar. Me sinto tão patética tentando explicar o fim, tentando me convencer que fui até onde dava, e ainda me cobrando por um fracasso que não é só meu. Parece tão difícil pra alguém de fora entender isso. Parece que é só uma questão de atitude, da atitude certa. Então por que sinto como se fosse tão difícil? E por que me sinto tão só?