Swazilândia

Ei, viver num país africano, há milhares de quilometros da família e dos amigos tem suas compensações. Tá, sejamos justos, tem muitas compensações. Uma delas é estar tão perto das fronteiras de vários países. Isso significa mobilidade e oportunidade de conhecer lugares que nunca imaginei.

Passei o fim de semana da Swazilândia. Visitei game parks e lodges superbonitos. Dei uma passadinha em Mbabane, a capital. Uma cidade bem bonita, por sinal.

Ficamos hospedados em Hawane. Os chalés são construídos misturando construções tradicionais africanas com o conforto da arquitetura contemporânea. Um luxo. Olha aí o quarto.

Visitamos Phophonyane Falls, mas só vimos as acomodações e o restaurante. Nada de falls.

Em Mbabane aconteceu ontem uma cerimônia tradicional super importante, em que o rei escolhe uma esposa. Isso mesmo, uma por ano. Não fui. Esse é o problema de viajar com gente que já conhece tudo. O que podia ser uma super experiência de mergulho em aspectos da cultura tradicional africana, acabou não sendo nada. Só a movimentação e os poucos Swazis vestidos com roupas típicas que pude ver na rua.

Nem tudo está perdido. Trouxe duas notas e algumas moedas de Emalangeni (o dinheiro da Swazi). Tirei uma foto bacana de uma acomodação que imita um bihai (não sei como se escreve o nome, mas é uma cabana zulu, tá aí embaixo). Passei um fim de semana 'em família'. Vi paisagens lindíssimas. Comi a tal da panqueca de espinafre que eu já estava aguando pra comer.

Ah, sim. Esqueci de contar. Foi a primeira vez, depois de um ano vivendo na África, que vi wild life ao vivo. Zebras e antílopes. Há uns 100 metros de distância. Minha máquina fotográfica não tem zoom que chega pra isso, então, não tem foto. Acredite em mim, ok?