As coisas que eu não sou... mas bem que gostaria

Segura – nada de ser convencida ou me achar a Rainha do Baile. Só menos insegurança. Menos demanda pessoal de agradar, de fazer certo, de ser boa, gentil, alegre, bonita, magra... isso me remete ao segundo tópico.

Magra – mesmo quando eu emagrecer os quilos a que me dispus (note que eu disse quando e não se), nunca serei magra. Tipo físico. Ossos largos. Estrutura compacta. Mesmo quando meu peso era bom e meu corpo superbonito (ei, isso já aconteceu algumas vezes na minha vida, viu? Posso provar com fotos!) nunca fui do tipo magra. Mas eu não tô falando só do peso. Tô falando também daquela propriedade mágica que certos magros têm de comer o que quiserem e não engordar, ou, melhor ainda, não ligar pra comida. Eu queria de verdade não ligar pra comida.

Menos analítica – isso me dá um trabalho do inferno. Passo a vida analisando as pessoas, as situações, as reações, os fatos. Julgando, tirando conclusões e sofrendo. E pra que serve isso? Sinceramente não sei. Essa obsessão pelo aprendizado é uma coisa que me ocupa mais do que eu gostaria.

Femme fatale – mesmo se eu fosse a Juliana Paes (no quesito aparência), nunca saberia o que fazer pra pisar de salto alto no coração de alguns marmanjos. Não tenho o menor talento. Jogo limpo demais. Sou sempre amiga e apoiadora. Uma negação em fazer joguinho, uma negação.

E tem coisa que não vai mudar nunca. E eu não sei se isso deveria ser consolo ou desalento.