A paixão, nesse caso, é por um livro. Eu tenho essa mania de viver as coisas com um pé na fantasia e outro no fim do mundo.
E o livro é "A menina que roubava livros". Ainda não acabei de ler, mas acho que não dura mais dois dias. É extremamente envolvente. Cada página lida reforça umas impressões estranhas:
- a impressão de que eu precisava ler esse livro
- a impressão de que vou reler muitas vezes
- a impressão de que ele vai me mudar de alguma forma
Tem hora que eu me pego pensando: "acho que eu devia grifar esse trecho" ou "não é um livro pra ler, simplesmente". Loucura, né?
Dá uma olhada:
"Primeiro, as cores.
Depois, os humanos.
Em geral, é assim que vejo as coisas.
Ou, pelo menos, é o que tento.
. E I S U M P E Q U E N O F A T O .
Você vai morrer.
Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem os meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.
. R E A Ç Ã O A O F A T O S U P R A C I T A D O .
Isso preocupa você?
Insisto - não tenha medo.
Sou tudo, menos injusta."
E isso é só o começo do texto empolgante e poético, trazido ao leitor pela Morte, a narradora. Fantástico!
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