Começo 2007 com medinho de repetir os hábitos ruins dos anos anteriores. Sinto que já estou fazendo algumas coisas que não deveria:
- fazendo hora pra começar a trabalhar: esse é um mau hábito que adquiri nos últimos meses. A situação no trabalho me exigiu pouco no final de 2006, então, eu, como boa preguiçosa que sou, gostei da moleza. É uma pena que eu não goste de gostar da moleza. Ainda bem que ela não vai durar por muito mais tempo.
- vacilando na dieta: tenho que recuperar a força dos últimos dois meses. Descobri que o estrago das duas últimas semanas não foi suficiente pra comprometer meu plano estratégico de passar meu aniversário usando aqueeeela calça branca, mas não estou com força a total que preciso. É uma pena que eu ainda não sou imune a festas de família, ceia de natal e cerveja. Ainda bem que a farra acabou e agora posso voltar à vida real com um esforço normal.
- retendo historinhas falidas: aquele cara que já foi minha paixão casou. Não que eu tenha algo contra, espero sinceramente que seja bem feliz, mas as pessoas acabam te falando, como se fosse um problema seu "fulano casou, ficou sabendo?". O biscoito passatempo não me ligou. Aquele amigo colorido do passado estava viajando e não perdeu a chance de dar uma esnobadinha, pra não perder o costume. A paixão-relâmpago 2006 já era, mas voltar pra casa me fez pensar um pouco nele, daquele jeito que eu não gosto. É uma pena que ainda não aprendi a lição. Ainda bem que já consegui diversificar um pouco o foco, banalizar um pouco todas essas crises.
- fazendo drama: briguinha com a irmã, situação indefinida no trabalho, planos para o futuro, chororô pra vir embora, falta de pelo menos um relacionamento que preste pra variar, saudade dos amigos que eu não pude ver ou falar... É uma pena que eu não seja boa pra escrever. Poderia fazer sucesso como novelista. Ainda bem que eu continuo fazendo drama. Pode até ser um mau hábito, mas esse é o tipo do comportamento que vai ser mais produtivo se eu resolver cuidar do que combater. É umas das coisas que me define.
Então é isso. Nada muito grave, como pode-se perceber. Tudo com suas pequenas compensações, no melhor estilo auto-ajuda: tudo na vida tem um lado bom e um lado ruim, a gente só precisa saber pra que lado vai olhar.
Um bastardo chamado Rock
Há 3 dias
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