As mudanças da lua e das marés não influenciam no meu comportamento. O tempo e a temperatura não determinam meu humor. Não costumo florir com a primavera nem esfriar com o inverno. Tenho fases, claro, como toda mulher...
De qualquer forma, depois de anos na estrada tortuosa do autoconhecimento, começo a perceber quem sou eu nas subidas e nas decidas, nas entradas e nas saídas das fases. Começo a achar graça das minhas paranóias. Começo a perder a paciência com meu mau humor (a cada dia mais raro e superficial). Consigo até, nessa altura da vida, decidir mais quem vai me fazer sorrir e quem quero manter à distância. Isso parece uma coisa banal, mas posso garantir que não é. Trata-se de importante vitória contra minha insegurança, minha carência...
Autoconhecimento, a propósito, é uma das minhas fixações. A mais interessante, eu acho. Não consigo andar muito sem analisar minhas atitudes, meus pensamentos, minhas reações. Tem horas que isso resulta numa auto-crítica violenta, mas no geral, não deixa de ser um processo de aprendizagem interessante.
Um bastardo chamado Rock
Há 3 dias
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