Home é tudo filho da puta

Eu posso ser um tanto quanto ingênua. E romântica. E sonhadora.

O fato é que quanto mais me aproximo de homens em geral, mais me desaponto e mais vou perdendo a esperança de encontrar alguém pra amar.

É que eu fico muito tempo fechada em mim mesma, não dou muita oportunidade pras pessoas se aproximarem. Como consequência, quando me interesso por alguém, geralmente crio fantasias sobre aquilo e quase sempre quebro minha cara. E sempre fico retendo histórias falidas.

Hoje eu acordei com muita raiva de algumas coisas que acontecem por aí. E de coisas que acontecem comigo, mais especificamente. Quer alguns exemplos?

1) O cara é um gato. Fisicamente falando, meu tipo total. Muito de vez em quando a gente se esbarra no MSN e fica conversando. Conversa comum, de conhecidos. Na última conversa, que aconteceu de ser na semana passada, ele praticamente se convidou pra ir na minha casa. Confesso que gostei do flerte. Só tem um detalhe: o cara é casado. Mesmo tendo uma visão meio masculina desse lance de fidelidade, acho um absurdo o cara entrar na internet pra galinhar pra cima de gente que nem eu, com a esposa dentro de casa.

2) Convite pra sair num sábado a noite. Que eu gentilmente recusei por não estar a fim de blind date. Mas dei a deixa pra que rolasse no dia seguinte. Nunca mais tive notícia do cidadão, até descobrir pelo orkut que o dito é casado. Eu por acaso sou um imã pra gente comprometida e galinha? Provavelmente.

3) Amigo de anos, a gente se vê pouco. Depois que comprei meu notebook, temos falado pelo skype, já que ele mora muito longe. Toda vez que a gente se fala pela internet ele fica gastando a maior lábia pra me xavecar. E tem namorada. No comments. Cansei.

Se eu continuar enumerando aqui, o post vai ficar enorme, porque estes são apenas os casos mais recentes. Enquanto eu digito, já vieram pelo menos mais cinco fedaputa na memória.

Aaaaargh!!! Dá vontade de matar!!!