Sobre questões afetivas, de saúde e estéticas

1) Como saber se aquele encanto por aquela pessoa é só reflexo do longo período de congelamento? Ou se é só mais um efeito da carência? Ou se pode ser uma amizade legal? Acho que não dá pra saber, a priori. Acho que dá só pra deixar rolar (se houver algo pra rolar, de fato).

E plano romântico com gente do trabalho é furada. Não tem que ser, mas na maior parte das vezes é. Então, decididinho: ficar na minha e não dar mole pra viagens alucinadas da minha cabeça carente.

Ei, eu sei que ele é uma gracinha. E essa gentileza toda vinda de um cara é tão surreal, tão fora de contexto... mas calma lá. Isso não tem que ter uma resposta agora, tem?

2) Dermatologistas são médicos de verdade? Não tenho muita certeza. Provavelmente são aqueles alunos que entraram na faculdade de medicina e tinham medo de sangue.

E o que dizer dos ortopedistas? O que dizer dos médicos em geral se não fossem as tomografias, ressonâncias e o diabo-a-quatro disponíveis para o diagnóstico.

Amargura, né? É que eu não gosto de médicos em geral. E em particular, acho que fui enganada por uma dermatologista e por dois ortopedistas recentemente. Só acho...

3) Postulado 1: toda manicure é sádica.
Postulado 2: as manicures que não são sádicas não sabem fazer unha.
Postulado 3: ainda bem que eu só vejo determinadas profissionais de estética ocasionalmente. Porque se eu encontrasse a mulher que fez minha unha no sábado fora do salão, acho que ia querer dar um soco na cara dela. Embora como estivesse com cutículas doloridas, não sei se ia conseguir machucar...

Conclusões: as unhas ficaram maravilhosas. E fazer unha não é necessariamente obrigatório. E ser mulher dá muito trabalho, porque além de ter passado dois dias mal podendo lavar as mãos (os buracos que a dita cuja fez nas minhas cutículas ardiam demais), hoje tem aquela "delícia" de depilação a laser. Eu sou muito mole? Acho que essa história de que mulher tem mais resistência a dor é papo furado. Deve ser.