Contabilidade geral

17 outubro, 2008

Sobre ser uma dondoca ou não

Eu sou da classe trabalhadora e não ganhei nada de graça nesta vida, a não ser "oportunidade". Isso não significa que eu não tenha um certo talento pra dondoca. Alguns indícios:

1) Adoro dirigir. Acho que já disse isso aqui. Mas ultimamente, tenho sentido uma preguiiiiiiça. Tem a ver com o trânsito de BH que é uma confusão na maior parte dos dias. E com a minha falta de experiência com trânsito em cidades grandes. O fato é que ultimamente tenho tido idéias reacionárias, do tipo que mulher nasceu mesmo pra ser conduzida e que eu ia adorar arrumar um namorado daqueles bem grudentos que levam e buscam pra tudo que é lugar. Eu sei, delírio puro. Então tá. Nada de namorado grudento. Um motorista particular resolveria o problema com mais eficácia.

2) Até muito pouco tempo atrás eu detestava lidar com dinheiro. Inclusive, resumia minha relação com dinheiro assim: "só gosto de gastar, se tivesse jeito eu não precisava nem ganhar dinheiro, desde que tivesse pra gastar". Tudo bem que isso mudou um pouco. " Dinheiro não gosta de ser mal tratado", me disse uma vez uma amiga. Mas fala sério, esse negócio de não se conferir extratos, não entender como o dinheiro sumiu da carteira, adorar um cartão de crédito, não fazer contas pra gastar é coisa de dondoca ou não?

3) Crise financeira no mundo, queda nas bolsas e nas ações, galera morando em carro nos EUA. E até tenho acompanhado bastante a coisa toda pela internet, mas no fundo do meu coração, nada me tira da cabeça que investi na bolsa errada. Devia ter botado minha grana toda numa Louis Vuitton.

Um comentário:

Garota Enxaqueca disse...

Eu nasci pra ser dondoca - e tenho isso absurdamente claro na minha mente. Só não o tenho no meu bolso...


E sobre a fluoxetina - sim, precisa de receita médica. A ginicologista (é assim que se escreve essa palavra, deusdoceu?) dá.

Besos, guapa