Além do fato da criatura gostar de funk (que pra mim é imperdoável) não estou aqui pra criticar nem pra atirar pedras em ninguém. Mostrou o que é dela, tava chapada, foi enganada, blá, blá, blá. Quem nunca cometeu nenhuma indiscrição que se pronuncie. Eu sou um monte de coisas, mas esse monte não inclui moralista, nem hipócrita.
E do nada, acabei me lembrando de uma história engraçada. Há uns tempo atrás, quando a Giovanna Antonelli era a garota de programa na novela Laços de Família, a assunto da prostituição era discutido em 10 entre 10 fóruns, desde Globo Repórter até mesa de boteco. E eu estava numa dessas, com umas amigas. E a minha opinião da época, muito mais conservadora que a de hoje, pra dizer o mínimo, era apresentada em tom pragmático:
"Olha, eu acho que a gente já se vende tanto no dia-a-dia, tem que vender horas de trabalho, pontos de vista, autonomia, desejos... não sei, não acho certo me vender a esse ponto. Tem coisas que não são vendáveis".
E a minha amiga respondeu:
"O negócio é o seguinte: se de graça eu já não tô arrumando nada, se resolver cobrar, aí minha filha, já era. Não vou dar nunca mais na vida".
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Ainda bem que a gente muda todos os dias, né?
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