Contabilidade geral

21 novembro, 2007

Post inspirado nele - número 2

O caso: O cara era lindo: alto, moreno, jogador de basquete, univesitário, um ano mais novo, cheio de projetos de vida aos 19 anos... No começo eu não tinha me interessado muito. Achava-o bonito, mas não via muita coisa em comum entre a gente. Vamos chamá-lo de, hum... André.

Depois de algumas investidas dele, acabei deixando acontecer. Digamos que o cara sabia muito bem como se aproximar de uma garota. Depois de algum tempo eu até soube que esse era o seu passatempo favorito.


Bastou beijá-lo uma noite para que eu ficasse apaixonada. Na segunda vez que estivemos juntos, perguntei se ele tinha namorada. E ele disse que sim. Na minha cara. Sem anestesia.


[pausa pra explicar uma coisa sobre mim que faz a maior diferença nesta história: eu sou uma pessoa muito autônoma, muito dada a me achar forte e valente, muito acostumada a fazer de conta que não está doendo, muito habituada a não falar das coisas que eu não gosto]


Depois disso, continuamos nos encontrando. Ele passando tempo, eu fazendo planos. Ele galinhando geral, eu sonhando acordada, no melhor estilo "Formato mínimo".


Rolou um big stress por causa de uma (falsa)amiga que se interessou por ele e me traiu. Se você puder considerar uma traição, já que eu traí a namorada dele antes e estava tranquila quanto a isso. Um stress "interno", porque eu não cheguei a questionar, a cobrar, a reclamar... não fiz nada disso. Fiquei cuidando da dor by myself.


Depois de quatro meses nesse esquema, aconteceu um fato daqueles que funciona como um tapa na cara e eu percebi que as fantasias da minha cabeça não passavam disso.


O que sinto a respeito disso: Foi uma história triste. Eu me dei demais, fiquei à mercê do cara, não posso dizer que tenha sido bom, no todo. Deve ter sido útil para o meu crescimento. Apesar de toda a penação, nunca senti raiva do André, de verdade. Pelo contrário, admiro-o muito e sinto carinho por ele, mesmo sabendo que foi uma paixão unilateral. Essa história aconteceu há nove anos.

O André tá superbem na carreira (um talento precoce), casou-se com a namorada daquela época (era mesmo uma batalha perdida) e tem um filhinho, até onde eu sei.

Um comentário:

Anônimo disse...

Acho q já tá virando novela o tanto que a minha vida tá parecendo com a sua.
Tomei um susto quando li sobre o 'André'.
É que eu to de 'caso' com um jogador de basquete aqui no Minas, 19 anos, cheio de planos na cabeça.
Bem, era só pra dizer isso mesmo. E me parece q vc já conheceu alguém por aí, né?
Cuidado com os Moçambicanos românticos incuráveis...cuidado e aproveita! :-)
Bjokas,

Liz de BH