Ontem eu fui numa festa. Bebi todas, cheguei em casa quase de manhã. Foi superbom. Num determinado momento, um colega que tava lá com a gente, no meio de um assunto que eu nem lembro direito, me disse que eu tenho cara de ser a maior careta.
Eu sou careta. No sentido psicotrópico da palavra. As drogas mais pesadas que eu consumo eventualmente são Neosaldina e tequila. Nunca experimentei um monte de coisas. Era um lance de falta de coragem, depois falta de oportunidade, os dois juntos... O fato é que eu sou careta, mas não sei se eu queria isso escrito na minha testa. Até porque careta é um adjetivo que também se associa a antigo, ultrapassado, cheio de preconceitos e eu não sou nenhum dos três.
Depois de divagar um bocado a respeito, cheguei a conclusão que eu nunca vou ser Natasha na minha vida. Já tô meio velha pra rebeldia. Não ia nem combinar. Eu nasci pra ser Ana Paula e nem se quisesse muito ia conseguir ser uma Natasha.
Ei, ser Ana Paula e principalmente parecer uma Ana Paula têm suas vantagens, anh? O mínimo de transgressão, com o máximo de conforto. Isso aqui tá virando um comercial de absorvente. Chega, né?
Bom dia, todes e todes
Há 2 semanas
Um comentário:
Vc não tem cara de careta.... Tem cara de certinha...
E sim, isso é um elogio
(ainda mais porque as com cara de certinha costumam ser as piores...=P)
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