A preocupação e o pecado

Desisti de fazer o balanço. Pra frente é que se anda. Não quero mais saber do que passou. Estou recebendo altas mensagens cósmicas pra deixar o passado pra trás, portanto, nada de balanço.

Pra minha credibilidade não ir pro brejo, vou postar agora os dois assuntos que eu tô cozinhando há bem uma semana.

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Preocupação

O projeto em que trabalho está parado. O quê exatamente isso significa pra mim, ainda não sei. Fora essa minha briga eterna com o provisório, não posso dizer que estou ansiosa.

Acho até um certo exagero falar em preocupação. Não é ainda. É só a constatação de que as coisas estão tomando um rumo ignorado. E que fazer planos tem dessas coisas. Ou ainda, que fazer planos nesse contexto estranho é inútil.

Então, não é mesmo uma preocupação. Uma ligeira apreensão e a dificuldade de sempre de me manter motivada e em atividade, sem ver os resultados.

A paralização do projeto está num nível muito além do meu. Nada que eu possa fazer, embora talvez isso mude a minha vida a minha revelia. Bom? Mau? Quem sabe? Continuo por aqui acreditando que as coisas tem um jeito certo de acontecer, e acontecem para o bem. Mesmo que a gente não compreenda.

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Pecado

Já falei algumas vezes sobre o fato de ter emagrecido uns quilinhos e sobre o fato de pretender emagrecer outros. Depois dessa história de brigar com a balança praticamente desde os 20 anos (não sei bem quando começou, acho que por volta de 2000), caí na tentação de tentar um atalho no processo. 20 cápsulas de Cloridrato de Femproporex. Calculadas distribuídas para durar 4 semanas e me tirar 4 Kg.

Burrice? Talvez. Eu já sabia que isso não funciona. Pior, sabia do risco de tomar regulador de apetite por quatro semanas e ter o fatídico efeito rebote.

Só posso confessar que aconteceu realmente. Engordei 2 Kg depois de tomar a pilulinha mágica por quase 3 semanas. Dá vontade de matar uma criatura imbecil que nem eu, às vezes.