Contabilidade geral

12 julho, 2007

Disritmia

Essa música é a típica música que parece ter sido escrita com o auxílio de umas doses. Arte, em geral, tem esse tipo de estigma, de que se revela de forma surpreendente com a ajuda de substâncias químicas, mas eu não posso saber (porque não sou artista, é claro).

Recentemente, ouvi de um amigo que Vinícius de Morais dizia que todo ser humano nasce com duas doses a menos. Que posso dizer? Ele deve saber do que ta falando, né?

O assunto do post, na verdade, é a música, que é linda de morrer. Eu, se fosse a dona da saia, perdoava o bebum no ato. Nem precisava de mais deixa-me-pega-larga-me-segura. Ha, ha, ha!

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Disritmia

Eu quero me esconder debaixo
Dessa sua saia prá fugir do mundo
Pretendo também me embrenhar
No emaranhado desses seus cabelos
Preciso transfundir teu sangue
Pro meu coração que é tão vagabundo
Me deixa te trazer um dengo
Prá num cafuné fazer os meus apelos

Eu quero ser exorcisado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado
Prá acabar de vez com essa disritmia
Vem logo, vem curar seu nêgo
Que chegou de porre, lá da boemia

[by Zé Katimba]

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