Eu me gabo de ser valente. Todo mundo sabe disso. (E me gabo também de ser easy going, simples, humilde. Nem combina, uma pessoa se gabar de ser humilde, mas vamos lá, eu faço isso. E tô fugindo do assunto).
Essa valentia toda não é gratuita. Custa caro, na verdade. E hoje eu meio que vislumbrei a conta. Isso de ser destemida, de ser resolvida, de tomar decisões radicais e seguir em frente sempre tá me cansando de uma forma que eu não imaginava.
E apesar da valentia toda, preciso admitir que entre meus maiores medos está a depressão. Nunca senti que pudesse estar perto de me deprimir, apesar da melancolia habitual. Ou, talvez nunca tenha reconhecido essa emoção. Hoje a palavra com D me veio a cabeça. E a gente sabe tão pouco a respeito... quer dizer, não é como AIDS, que se evita com preservativo, ou malária, que você pode prevenir usando um repelente.
E a batalha agora é a maior de todas, estar inteira é uma condição não só para o sucesso, mas para a sobrevivência em si. Desta vez não é drama. É sério. Preciso mesmo me cuidar.
A poesia das causas siderais perdidas
Há 2 meses
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