Otimismo? Nem tanto.

Eu já escrevi uma vez sobre lucidez. Era sobre a utilidade dos momentos de lucidez, o quanto eles podem ser difíceis, coisas desse tipo. Na época, o tema era ligado às confusões do meu coração. Hoje, assunto mais sério, eu acho.

Acho que tive um desses momentos de lucidez hoje. E foi bastante instrutivo. Tá. Eu sempre contamino os fatos com minha ótica, ora dramática, ora otimista, ora mal-humorada. E até acho que isso pode ser normal. Então, com o devido desconto do momento otimista, foi bastante instrutivo.

Percebi, apesar de tanta insegurança e tanta relutância, em detrimento de tudo que as pessoas ao redor dizem e pensam, que eu estava me negando a enxergar o óbvio.

E acordei. Hoje. Quer dizer, eu tinha uma certa percepção e um feeling sobre tudo isso. Mas hoje ficou evidente, quase chapado na minha cara. Eu estou vivendo a melhor oportunidade da minha vida em termos profissionais e pessoais.

E já que tô escrevendo esse post aos pouquinhos (só nas horas vagas, porque o bicho tá pegando), posso dizer que o mood "otimismo acima de tudo" deu uma abrandada. Quer dizer, a reflexão "corta onda" do momento é: "ninguém tem a melhor oportunidade da vida de graça... que preço eu vou pagar por isso?"

Quem liga? Eu devo merecer...