Dos meus amigos de longe e de perto

Me deu inspiração escrever sobre os meus amigos. Vou fazer um post por categorias, mas que fique claro, sem nenhum tipo de hierarquia.

Amigas madrinhas ou amigos padrinhos: eu sempre tive a tendência de buscar ajuda. Sempre tive disposição pra aprender. Sempre gostei da condição de ser apoiada. Nesse sentido, algumas das minhas amigas mais importantes são pessoas mais velhas, com as quais eu convivi durante algum tempo, que sempre foram minhas conselheiras e ouvintes. Sempre tiveram um apoio pra dar, sempre disseram coisas de conforto, de orientação. Tive várias pessoas assim, homens e mulheres, em vários momentos da minha vida. Destas várias, ficaram a Sandra, a Mercês e a Conceição.

Amigas irmãs: eu tenho o privilégio de ter muitas irmãs. Em alguns momentos isso foi fator de conflito, mas, reconheço sem nenhuma dúvida que minhas irmãs são minhas amigas incondicionais. E tem a Nani, que é mais próxima que as outras. Nossa relação sempre foi muito complexa, ela merecia até um post só dela. A gente se ama muito.

Amigos da turma: tive várias turmas em fases diferentes da vida. De cada uma delas, da turma da adolescência, da faculdade, do início da minha vida adulta, do trabalho, ficaram poucos contatos e muito carinho. Da turma toda, com a Su ainda posso considerar que o vínculo permance. Com a Ada e a Cintia também. A Ju e a Rô entram fácil nessa categoria. Cada uma de uma turma e de um momento diferente. As nossas vidas tomaram rumos diferentes, mas eu nunca me sinto separada delas verdade.

Amigos de sempre: já teve um amigo pra quem você torce incondicionalmente? Por quem você daria tudo o que tem? Um que você não sabe porque não nasceu seu irmão? Um que você sente quanto está triste? Um que você não consegue esquecer nem quando ficam tempos e tempos sem se ver e sua rotina teima em tirar do rumo? Eu tenho uma pessoa assim na minha vida, que é o Paulo Henrique. E amo. Muito.

Surpreendentemente amigo: ou não tem nada a ver comigo, ou já sumiu da vista há muito tempo, ou sinto que só eu invisto na amizade... O fato é que apesar de tudo indicar que essa relação não tem futuro, depois de anos e anos, a cada vez que encontro a Paty ou o Tulio, parece que a gente nunca esteve separado, nem um dia. E cada vez que eu falo com a Dedé ou com o Marconi, fico magicamente feliz. E tem o Rubens. A gente começou nossa história brigando, já batemos muita boca, mas ele não pode não entrar na lista.

Amigos da vida: dividi casa com a Nina e a Ju. Ficamos irmãs. A gente já riu, chorou e se divertiu muito junto. Foi uma conviência breve, que deixou uma marca que espero que seja eterna. Nessa categoria posso incluir a Dani. Vivemos muita coisa juntas, temos muito em comum. Uma vive torcendo pela outra, contando casos e fazendo planos. Posso incluir também a Lilly, uma pessoa que está sempre pensando em mim, que tem uma energia mágica. Embora seja bem mais nova, me ensinou umas coisas bem legais sobre amizade, carinho, respeito, proteção. E tem a Verinha, que me deu um grande apoio num momento muito difícil. E que continua torcendo por mim.

Amigos de agora: tenho uma turma bem legal e bem animada aqui em Maputo. Deles todos, acho que posso considerar a Leila como minha amiga. Gosto muito dela, embora tenhamos estilos diferentes. É animada, cheia de energia, sensata, aventureira. Uma boa amiga, com certeza. E me lembra minha irmã mais nova pelo menos metade do tempo.

Potencialmente amigos: aqueles que estão na área, com os quais eu tenho convivido, trocado idéias. Pode ser que virem amigos, pode ser que não, mas tenho aproveitado a convivência com o Daniel, a Melise, a Alice. A Joaquina também. E tenho criado um laço interessante com a Dany, que ainda não conheço pessoalmente (coisas do mundo moderno).

Com certeza não citei algumas pessoas especiais, pelas quais tenho muito carinho e que foram ou são minhas amigas em diferentes níveis. Quando comecei o post, não queria citar os nomes, mas não pude evitar.

No fim das contas, eu me sinto extremamente orgulhosa de poder dizer que tenho mais de uma dúzia de amigos de verdade, contrariando o que diz o senso comum de que os amigos de verdade se contam nos dedos de apenas uma mão.