Contabilidade geral

18 dezembro, 2006

Eu acredito em fantasmas

Tenho conversado com amigas sobre algumas revelações que fazemos em momentos de bate-papo descontraído e que podem ser entendidos como desafios à ordem natural das coisas. É preciso ter, inclusive, muita coragem pra dizer algumas coisas como: Fulana não gosta dos Beatles, Sicrana não acredita 100% na viagem à Lua e Beltrana (no caso eu) não gosta tanto assim de praia.

Nessa linha de revelações bombásticas que podem nos expor à julgamentos errados ou preconceituosos, preciso confessar: acredito em fantasmas. Quando digo que acredito em fantasmas, não estou me referindo a almas do outro mundo, Gasparzinho, personagem de filme de terror, nada disso. Estou falando em fantasmas num sentido mais psicológico (me perdoem os psicólogos pelo uso do santo nome da Psicologia de forma tão leviana).

Fantasma, nesse caso, é aquela sensação estranha de que algo não foi tratado de acordo e não deixa de nos acompanhar, especialmente nos momentos em que nos sentimos frágeis. Conversa de maluco? Deixa eu tentar de novo: estou tentando usar o substantivo fantasma para simbolizar os pequenos traumas que a gente guarda e não consegue nunca resolver. Nesses, eu acredito piamente, porque, toda vez que vacilo um pouco, um deles vem me atormentar. E o exorcismo para esse tipo de assombração é complicado. Em muitos casos, a alma penada vai ficar na cena por muito tempo até se esvanecer e ser esquecida... Ô sina!

Um comentário:

Cascatino disse...

Nossa...
Às vezes eu te leio e me vejo nos posts! =|

Assustador, caríssima...