Contabilidade geral

27 fevereiro, 2007

Sempre ele...

Ele já está há muitos, muitos anos fora da minha vida. Já está há quase década fora do alcance dos meus olhos e das minhas mãos. Já está resolvendo sua vida há cada seis meses ou a cada ano com alguém. Parece muito claro quem é o seu par. E não sou eu. Nunca fui.

Não posso enganar meu coração. Não posso fazer de conta que essa história passou totalmente. Mas admitir é uma confissão de fracasso muito forte. Muito séria. Às vezes eu fico pensando, se os dois anos e muitos reais de terapia não conseguiram resolver este problema, é por que não tem solução. Tá, sem drama. Tudo tem solução enquanto estou viva.

Por que sempre ele? Fica muito difícil viver uma história que preste com essa sombra. "Como é difícil viver carregando um cemitério na cabeça." E eu sempre me culpo por ter transformado esse "castelo de areia" numa coisa tão séria, que me prende há tanto tempo.

No fim das contas, de quem é a culpa? Que pergunta idiota!

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